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domingo, 27 de junho de 2010

Amor Ímpar

Era uma vez um número ímpar que desejava encontrar seu número par.

Procurou no seu conjunto, o dos números Naturais,
mas eram naturalmente rudes com seus pares.

Visitou o conjunto dos números Inteiros, mas
eram cheios de si,
egoístas e eles sempre com o seu par negativo
que somado a eles, tornavam-se nada (zero).
Foi até o conjunto dos números Racionais,
mas com tantas diferenças entre eles, só pensavam em se dividir(frações).

Continuou sua proucura no conjunto dos números Irracionais,
mas eram loucos e sempre tinham a Raiz dos problemas sobre si.

Percebeu que todos esses conjuntos formavam os números Reais,
mas na verdade não passavam de Imaginários vivendo cada qual no seu conjuntinho,
sem dar importancia aos outros.
Resolveu partir para outras formas de numeração.

Viajou até a Itália para conhecer os números romanos,
mas eram conquistadores e possessivos.

Na volta visitou o MIT (Massachusetts Institute of Technology) e foi apresentado a números que explodiram seu coração e se foram,
os números atômicos.

A passeio na Alemanha conheceu números de duas caras,
números binários, jamais estavam representando apenas um estado lógico.

Pediu dicas a parentes, os números primos.
Conversou com dois números ímpares que formavam um lindo par.
E com um número par que vivia sozinho.


Conheceu números base pequenos e até de grande potencial,
mas subir na vida exponencialmente eram suas preocupações.

Encontrou-se com números em módulo, colocavam barreira em tudo.


Visitou números quanticos, eram zumbis,
vivos e mortos ao mesmo tempo.


Conheceu números caretas e quadrados,
que por serem perfeitos só pensavam em multiplicar-se com eles mesmos.


Certo dia já cansado da procura sentou-se,
e no lugar havia um zero a sua esquerda.
O zero lamentava sua nula existência na soma,
e a mania de levar a nada a multiplicação.


Com isso o número ímpar percebeu haver casos piores.
Mas continuou a sua busca por um par.
Encontrou-se com números trigonometricos,
mas eles só davam voltas no mesmo lugar.

Avistou as dizimas, mas elas eram repetitivas.
E antes que sua viagem acabasse conheceu os logaritmos,
as constantes e as ordinárias, que acabaram com seu pequeno coração.


Conheceu números que eram letras e conheceu letras que eram números.

Quase desistiu da viagem, quando uma das operações negativas tentou sair de uma raiz quadrada
e percebeu ser o mundo muito complexo.

Essa operação tornou-se um número estranho e impossível
que de tão estranho não tinha ninguém que o acompanhasse.
Ele era só e também não tinha um par.

O conjunto Complexo era unitário, apenas ele existia.


Foi então que o número ímpar resolveu ajuda-lo, somando-se a ele.
E perceberam juntos que eram um só,
mesmo sendo eles dois números distintos de conjuntos disjuntos.


Uniram-se e multiplicaram-se.
E descobriram os limites da numeração,
no infinito derivável e integrável amor que os unia.

Resolveram problemas impossíveis para os outros conjuntos.
E tiraram a raiz dos problemas
que tanto afligia os números reais
e tornaram-se inimagináveis e + completos que qualquer outro número antes deles.


Fizeram deles embaixadores de todas os conjuntos de números,
e podia-se escrever qualquer número na forma deles.


Pois todos queriam ser como eles,
mas somente eles juntos poderiam ser o que quisessem.


E assim viveram os dois numa só forma e o solitário número ímpar,
acabou pôr tornar-se par de alguém tão Complexo quanto ele,
a raiz daquela que seria menos um(-1) para os outros.
Autor: Paulo Siloé. Ps

11 comentários:

  1. Alessandra Cristina1 de julho de 2010 às 22:14

    Professor, o senhor é muito criativo!
    Parabéns pelo post..Parabéns msm!
    Que bom q o número ímpar achou quem o completasse!
    Ah, e obrigada por sempre apostar em mim! Muito obrigada, professor:)
    De sua aluna das 16 às 18
    Alessandra.

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  2. mas com certeza..
    tudo de bom pra vc!!
    obrigado pelo carinho igualmente!!

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  3. Humm... Pra dizer que não sou tão chato visitei o teu blog prof, " Siloe ". Achei o nome engraçado, mas tudo bem !

    Pronto... não vou mais ser chato com você professor ! ( Ficamos de booa ! Dois chatos é sempre legal!)
    Ham e achei engraçado o texto!

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  4. PROFESSOR A HIPERAULA ESTAVA UM INFERNO. A E ACHEI BEM CRIATIVO O TEXTO

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  5. criatividade e profundidade..esse é vc!
    meu filosofo preferido
    paulo santos!

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  6. parabens "PROFESSOR" que criatividade hem
    vc deveria ser filosofo,vc é incrivel me surpreendo cada vez mais
    continue assim bjos saudades de vc e de tudo do marechal!!!

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  7. A maior barreira para o sucesso é o medo do fracasso
    assi:crys

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  8. Muito boa estória querido professor... Adorei!
    Não pare de escrever não...
    Escreva mais, pois eu irei ler TODAS!
    Beijão ;*

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